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Não é novidade pra quem me conhece, que; se é esquisito, fica no oriente e ninguém entende, eu AMO!
Bem, a Arábia é só mais uma destas "coisas".
A Arábia, arredores e tudo que ela "contém".
Sendo assim, enquanto não junto dinheiro pra ir até lá, a Arábia, de um modo muito interessante vem até mim.
Também não é segredo nenhum que eu sou Adventista do Sétimo Dia.
E sendo assim uni o útil (minha religião) ao agradável (Arábia)!
YAY!
Encontrei a Comunidade Árabe Aberta (doravante CAA), que é uma Casa de Oração que reúne pessoas interessadas em buscar a Deus, seguindo a doutrina Adventista.
Há mais de um ano tenho ido à CAA, que fica na Vila Mariana, e tenho realmente me "encontrado" lá.
Um lugar calmo, sereno, com muita paz e gente boa.
Além de orações, aprendemos mais sobre Deus, sobre sua palavra, seus desejos para nós e sobre a cultura árabe!
Há alguns dias, creio que no dia 28/04/07, iniciou-se um projeto especial na CAA.
A CAA ganhou algumas Bíblias em árabe, para iniciar um evangelismo diferente. Segundo o que foi explicado, as famílias árabes que vivem no Brasil, em sua grande maioria, sentem dificuldade para encontrar literaturas em sua língua mãe por aqui. Sendo assim, 2000 Bíblias foram doadas para que nós pudéssemos distribuí-las a famílias árabes.
Não há como negar, que ao receber a Bíblia árabe, o primeiro desejo de todos os que estavam lá foi guardá-la como uma "peça" de coleção. E exatamente por isto o projeto foi explicado bem antes que elas fossem distribuídas.
As palavras do pastor Chaguri foram: "Eu sei como é legal ter uma Bíblia em outra língua na sua casa. A tentação será grande. Mas vocês precisam entregar esta Bíblia a um árabe, porque este é o nosso projeto. Para ajudá-los nós vamos combinar o seguinte: esta primeira Bíblia vocês pegam e levam para um árabe. Assim que entregarem a Bíblia, voltem e peguem uma para vocês. Será uma recompensa! E veja bem; nós oraremos para abençoarmos estas Bíblias, então, se vocês não entregarem e deixarem na estante de casa, vocês vão sentir um peso imenso na consciência quando olharem para ela."
Ele usou um tom descontraído porém sério!
Pediu que só quem realmente tivesse intenção de participar do projeto é que pegasse a Bíblia. Afinal, ninguém era obrigado a fazer aquilo.
Claro que peguei a Bíblia. E confesso que um pouco da motivação era ganhar uma para mim depois.
Saí de lá decidida a tropeçar em um árabe no próximo quarteirão e entregar-lhe a Bíblia.
Bem, o dia correu normalmente e eu não cruzei com um árabe. Voltei pra casa e arrumei minhas malas para irmos a Tatuí.
No caminho de ida, perguntei à Lu e ao Takeda se algum dos dois conhecia alguém árabe. Aquilo estava realmente me tocando!
Takeda conhece uma família perto de sua casa e a Lu conhece uma menina que estudou com ela em algum lugar.
Bem, em vista das duas opções que se apresentavam a mim, resolvi conhecer a amiga da Lu, quando elas fossem se encontrar um dia, e entregar a Bíblia a ela.
Mas ainda não era isso que eu sentia que queria fazer. Me parecia vazio, sem muito sentido. Algo como: Olá, muito prazer, eu sou a Lara. A Lu me contou que você é descendente de árabe e eu resolvi te dar uma Bíblia.
Tsc.
Mas, eu não tinha muitas opções.
No entanto, eu não sei o seu, mas o meu Deus, escreve até mesmo onde não existem linhas!
Os dias se passaram.
Naquela mesma semana, eu tirei uma folga depois do feriado, no dia 02/05 e passei o dia sozinha fazendo compras na 25 de março e região
Quando voltei pra casa, olhei a Bíblia na estante e falei pra minha mãe: Pôxa, eu fui na 25, tem tanto árabe por lá. Eu devia ter levado a Bíblia e entregue pra algum deles.
Mas... ainda não era isto! Ainda estava vazio demais!!!!!!
Creio que orei algumas vezes pedindo que Deus me mostrasse o que fazer com a Bíblia.
Bem, aquele restante de semana foi bem agitado, pois no sábado iríamos no Orfanato Acalanto levar alguns brinquedos, fraldas, leite, roupas e remédios. (É... eu fiz uma faxina nos meus bichos de pelúcia no sítio e resolvi doá-los a quem não tem. E junto juntei muito mais coisas com pessoas de coração bom).
Sábado cedo, fomos Lu, Takeda, Vivian e eu ao orfanato. Muito mais gente tinha combinado de ir, mas na última hora as pessoas somem.
Enfim, isto é o de menos.
Brincamos com as crianças, nos divertimos fazendo o bem e isto realmente não tem preço algum!
Assim que chegamos eu ralei a porta do carro em um dos "toquinhos" de concreto que ficam na calçada do orfanato. Mas... eu estava lá pra alegrar pessoas e pra isso precisava estar alegre também. Ignorei o toquinho, o ralado, o preço do conserto e tive um ótimo dia!
Dormi durante a tarde e quando acordei fui chamada pela Grace para ir à Virada Cultural. O assunto já tinha sido comentado durante o dia e a Lu logicamente (e quem conhece a Lu entende o logicamente de modo natural sem precisar de explicações) disse que não ia sair de casa à noite pra ir em eventos da Virada.
Bem, nem cogitei de chamar o Takeda, afinal, era o Takeda!
Se coisas mais "normais" e de dia ele não topa, quem diria sair de madrugada no centro velho de SP pra fotografar!
Acabei bem desanimada de ir sozinha encontrar a Grace e sua turma. Mas ela me convenceu a uma última tentativa de chamar o Takeda. Absolutamente certa da resposta dele, eu chamei por desencargo de consciência. Algo do tipo: ?Vou chamar só pra Grace não achar que eu tô inventando!?
E PASMEM! Takeda aceitou prontamente ao convite.
Nem eu acreditei direito, mas era algo que me transformou na personificação da cara de ué!
Talvez ele comente aqui explicando o motivo de atitude tão espantosa!
Bem, sendo assim, comecei meu Geller Checklist (Sim eu faço checklist pra tudo, inclusive pra sair de casa)!
Câmera ? OK
Flash (não muito útil para o momento, mas eventualidades acontecem) ? OK
Baterias ? OK
Tripé ? OK
Blusa ? OK
Dinheiro (bem pouco porque eu poderia ser assaltada no centro de SP) ? OK
Chave do carro ? OK
Takeda (ainda pasma!) ? OK
E lá vamos nós.
Tive a MA RA VI LHO SA idéia de estacionar próximo ao metrô Carrão, num estacionamento 24 horas da Radial Leste.
Entrei, parei o carro, pegamos tudo que precisávamos, coisas na mochila, dinheiro e documento no bolso e lá fomos nós. Ou pelo menos tentamos.
Ao tentar sair da magnífica obra de avançada tecnologia arquitetônica, o chão deslumbrante do estacionamento, coberto com inúmeros pedregulhos SOLTOS em chão de terra batida me ajudaram a deslizar rumo à rua.
É. Eu capotei literalmente.
Não sei como e sinceramente lembrar do momento ainda me arrepia.
Só sei que o meu pé esquerdo escorregou e fez a minha perna esquerda seguir reta para a frente, enquanto a desavisada perna direita ficou vendo a banda passar e recebeu todo o peso do meu corpo.
RÁ, por óbvio que ela literalmente abriu o bico!
Senhores prezados leitores deste humilde blog. Dentre todas as dores que já senti em toda minha vida, esta merecia entrar pro Livro dos Recordes como a pior delas.
Um misto de formigamento pela perna toda, com uma dor lancinante de algo apunhalando a carne, o susto do acontecido, a pele ralada em contato com o vento frio e a impossibilidade momentânea de mexer qualquer coisa que não fosse a boca pra gritar, é a sensação mais absurda que eu já senti.
Num primeiro momento, tive certeza de ser uma fratura exposta, mesmo sem nunca nem ter visto uma. Talvez aquela sensação do vento na parte ralada. Não sei, mas foi a primeira coisa que me passou pela mente.
Sendo assim eu precisava suplicar que o médico, enviado por Deus há alguns anos pra fazer parte da minha vidazinha, e que tinha topado ir à Virada comigo, verificasse o que acontecia com a minha pernoca.
Certificada de que nada estava pra fora, me acalmei 90% e então TKD foi buscar o carro. Antes de pegar o veículo, ainda voltou para pegar o papel do estacionamento e caiu no MESMO lugar, e desta vez com as duas pernas, providencialmente, levantando em seguida para trazer o carro até mim.
Saímos dali, com ajuda de algumas pessoas que tinham acabado de estacionar e realmente foram à Virada.
Fomos primeiro ao COT, que fica bem próximo do estacionamento e é um treco de ortopedia que supostamente fica aberto à noite/madrugada. Supostamente, porque ao chegarmos lá, o mané que estava lá dentro veio nos informar que eles não atendem emergências.
Como somos ingênuos, não percebemos que eles estavam abertos para as pessoas que marcam consultas na madrugada da Virada Cultural.
HUMPF!
Fomos à clínica que eu SEMPRE vou na vida, na Praça Kennedy na Mooca. Mas todos os médicos e atendentes estavam na Virada Cultural e a clínica estava fechada.
Neste meio tempo, minha mãe ligou e eu não conseguia falar no tel, só gritar!
Depois de uns minutos, a Grace ligou, afinal ela estava lá na estação Sé do Metrô e já tinha passado da hora de nos encontrarmos. Com ela eu consegui falar um pouquinho. Ainda bem que ela desligou rápido e não foi obrigada a ouvir meus berros.
Confiando no meu doutor, fomos ao Hospital São Paulo, que é onde o Takeda reside. Ok, ele faz residência lá.
Desculpem a piadinha infame, mas foi mais forte do que eu (muitos risos).
Takeda fez minha ficha no hospital e descemos à ortopedia.
Uma pausa para uma saudação:
Três vivas ao Habib's!
VIVA! VIVA! VIVA!
Voltando.
Ele me deixou na espera com uma galera macabra saída da volta dos mortos vivos.
Eu tinha certeza que a qualquer momento um deles iria olhar em transe pra mim e falar: CÉREBRO!
Ao voltar ele me disse que um dos doutores que estavam atendendo era conhecido dele e que iam me passar na frente.
Só sendo amiga de médico pra saber COMO ISTO É BOM!!!!!!
Neste momento, a dor estava latente, mas calminha. O que mais doía eram as mãos segurando a perna pra cima.
Aguardamos um pouco e fui chamada.
Entramos e um doutor X me examinou. Aquele exame básico de ortopedista, apertando em todos os lugares, ansiando pelo momento em que ele vai apertar um ponto que provocará um berro descomunal. No entanto, ele foi simpático e não chegou a apertar o ponto que faria com que eu me suicidasse bem à sua frente e encaminhou-me ao raio-x.
E lá fomos nós. Meu amigo Takeda e eu nos corredores assombrados dos subterrâneos do Hospital São Paulo.
(Se eu trabalhasse lá, me divertiria assustando as pessoas à noite!)
Chegamos ao raio-x e enquanto o técnico de raio-x mais meigo e bonzinho do mundo estava preparando a sala, eu quase enfartei com o grito do Takeda dizendo: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!
Tá, ele descobriu que eu quebrei a cabeça, morri e estou aqui bancando o Bruce Willis com meu sexto sentido. Só pode!
E em seguida ele morre de gargalhar explicando: Sua cadeira de rodas (por sua, entenda-se a que eu estava sentada) é do Habib's!!!! HAUHAUHAUAHUAHUAHUA
A cadeira tinha sido uma doação do Habib's para o hospital!
Por isso os vivas ao Habib's na intenção de que eles sempre doem mais e mais cadeiras de rodas aos hospitais, porque só quem precisa sabe COMO é útil!
Após o raio-x, voltamos à espera dos mortos vivos. O Takeda entrou com o meu raio-x na mão e demorou um pouco lá dentro. Imaginei que ele estivesse confabulando com seus amigos de profissão, e eis que surge a razão deste post imenso que ainda não está muito próximo de acabar.
O doutor que veio lá fora, não era mais o mesmo doutor X que me apertou quando entrei a primeira vez. Agora era o doutor Nacime (Atente para o nome e coloque sua massa cinzenta pra funcionar). Este doutorzinho (zinho por carinho, que fique bem claro e não de modo pejorativo), abaixou na minha frente e começou a analisar meu pé.
Eu olhei pro Takeda e falei: "O que aconteceu? Quebrou? Vai ter que puxar?"
Sim pessoas, a idéia de ter que PUXAR uma parte quebrada do corpo me atormenta desde a mais tenra idade e eu estava em pânico com a idéia de que tivessem que puxar AQUELE pé que já doía mais que tudo na vida.
Takeda eticamente respondeu: Não posso falar nada, ele é o médico!
Olhei praqueles olhos amendoados do doutor agachado ali na minha frente e choraminguei alguma coisa.
Com um sorriso alentador ele me disse: Quebrou. E sim, eu vou ter que puxar seu pé.
Meu chão sumiu. Tá, tá, tá, ele já tinha sumido um pouco antes, mas agora era uma coisa indescritível.
Mas aquele doutor, continuava com um olhar terno. E não, eu não estou apaixonada por ele, eu só queria conseguir explicar, como é que eu senti as coisas no pior momento que eu tive até hoje.
Eu simplesmente sabia que ele era alguém especial, mas ainda não estava entendendo o motivo.
Resmunguei alguma coisa, e ainda com um sorriso tímido ele disse que antes me daria uma medicação para que eu agüentasse o puxão!
Foi neste momento que li novamente o nome dele no crachá. Reparei nos olhos em formato de amêndoa, na pele morena que não era de sol e no nariz adunco. Foi então que tive certeza de tudo.
Nacime Mansur não poderia ser um nome de origem mexicana, concordam?
Um filminho se passou na minha mente naquele momento. Sabem aquele filminho mega-rápido que ninguém consegue reproduzir em palavras e que se for contar fica muito maior que este post imenso, mas traz à tona milhões de situações e sentimentos? Este filminho.
Fui pra medicação.
Uma senhorinha muito boazinha, mas que não conseguia pegar minha veia de jeito nenhum preparou Tramal (o remédio que derruba elefantes com crise epiléticas na África).
Comecei a chorar. A dor apertara MUITO. A situação não era das melhores. Iam puxar meu pé mega dolorido. A senhorinha furava, furava, furava e não achava a veia. E caraca!!!! No meio daquilo tudo, um turbilhão de coisas ruins, eu tinha encontrado um árabe. E desta vez, eu sentia que não era vazio. Que não era um árabe, era O árabe.
Neste momento eu falei em voz alta com Deus, que se não precisassem puxar meu pé eu prometia que visitaria e ajudaria mais 5 orfanatos este ano!
Takeda realmente me achou uma maluca de marca maior, afinal, ele mesmo tinha visto o raio-x e participado da confabulação médica lá dentro. Ele viu e ouviu que TINHAM que puxar meu pé. O doutor disse na minha cara que ia puxar meu pé. Inclusive era por isto que eles estavam me dando Tramal em doses cavalares. Mas, quem tem fé, me entende!
Eu não estava barganhando uma não-puxada de pé com Deus, mas estava me comprometendo a fazer coisas boas mesmo com momentos ruins. Naquele dia eu ajudei alguns e acabei com a porta do meu carro e com meu pé, mas isto não seria o suficiente pra me fazer desistir!
Quase terminado o medicamento, me chamaram novamente. Lá dentro da sala de atendimento o doutorzinho agacha novamente na minha frente e me dá a melhor notícia da noite: Nós vamos engessar e torcer pra não ter que operar, ok?
HEY!
STOP!
Esqueci a dor por um breve momento e disse com o maior sorriso que eu conseguia: Você não vai mais puxar o meu pé?????
E ele com um sorriso, agora sim reconfortante, disse: Não!
RÁ!
Eu já disse que a fé move montanhas?
E você conhece algum outro Deus que atenda tão rapidamente na madrugada do final de semana?
Levaram-me pra sala do gesso. O doutorzinho me engessou. Sim eu uivei de dor quando ele teve que acertar a posição do pé. Mas, como diria a Rosa, TUDO BEM porque NINGUÉM ia puxar meu pé!!!!
Quando levantei para ir embora, ele veio até mim e disse: Conversamos sobre seu caso e gostaríamos de te internar agora para uma cirurgia.
Eles tinham chamado mais doutores e juntos mudaram de idéia, chegando à conclusão de que meu tornozelo deveria ser operado.
Achei que já era coisa demais pra uma madrugada só. Preferi ir pra casa e procurar o convênio depois.
Voltei para a sala de medicação e tomei mais algumas coisas que eu não faço idéia do que sejam e aí sim a dor começou a passar.
O doutorzinho ainda passou por lá uma vez pra perguntar se eu estava bem e sem dor.
Depois veio entregar a carta de encaminhamento ao convênio, e a receita do que eu deveria tomar.
Com um sorrisão no rosto ele voltou ao trabalho, e mesmo com toda a dor, a idéia atordoante de que poderiam puxar meu pé, a desilusão por tudo que estava acontecendo, uma coisa não deixava minha mente: a Bíblia árabe que estava na minha estante.
Takeda me trouxe pra casa. Enquanto eu o esperava buscar o carro, ainda me diverti com o segurança do hospital. Ficamos imaginando se ele empurrasse a cadeira de rodas e ela ficasse presa em alguma coisa e eu caísse pra frente, como em comédias bem hilariantes.
Minha dor tinha passado, sim. Mas principalmente, minha busca incessante, tinha terminado!
3 semanas depois do ocorrido na plantão da madrugada, escrevi um agradecimento na Bíblia e pedi que o Takeda entregasse ao doutorzinho.
Ao que parece, ele a recebeu de muito bom gosto!
Finalmente, Deus me mostrou a quem eu deveria entregar a Bíblia. E sinceramente, eu não me importo que tenha sido como foi.
Sim, poderia ter sido no shopping, num bar, num parque, na rua, na internet, em qualquer lugar e circunstância diferentes. Mas teve que ser assim!
Não me incomodo com o que qualquer pessoa possa pensar disto tudo que escrevi. (Se alguém chegar até este parágrafo, já estou feliz!)
Só tenho cada vez mais certeza que eu sei em quem eu creio e que Ele é infinitamente poderoso.
Mesmo com o pé quebrado, tendo ficado operada e de molho, eu só tenho a agradecer. Afinal, a dor que senti por algumas horas se foi, e o que ficou foi a sensação do dever cumprido, do bem feito, do poder de repetir as alegrias e ajudar mais as pessoas.
Esta semana opero para tirar os parafusos e a placa. No entanto, não há operação que retire esta experiência de vida e fé.
Bem, já ajudei 4 dos 5 orfanatos. Agora eu tenho mais 1 orfanato pra ir e o melhor exército invisível que alguém poderia ter ao meu lado.
Alguém se habilita a me ajudar?
BeijoTchau,
sábado, 22 de março de 2008
Nada é por acaso! NADA!
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primeiro de tudo. fiquei emocionada de verdade! li tudo, sim, como todos os seus textos. não dá vontade de parar de ler.
ResponderExcluirmas q história bacana! eu tb acho q nada é por acaso.
e outra coisa. pode me chamar pra ir no orfanato que eu vou com o maior prazer!
e boa cirurgia! =)
beijos
Realmente nada é por acaso mesmo.É maravilhoso ver o que a fé faz , independente de crença.
ResponderExcluirParabéns e que você tenha força sempre pra realizar essas ações.
E boa cirurgia !
Olhinhos brilharam ao ler essa história!
ResponderExcluirImagina só, telefone tocando, chefe passando atrás de mim, pessoas me chamando, e eu com a página em tamanho reduzido lendo tudo. rsrsrs
Adorei!
E eu creio que algumas coisas acontecem em circunstâncias que jamais imaginamos e muito menos desejamos, mas Deus sempre encontra a melhor forma de nos mostrar o caminho.
Quando for ao Orfanato me chame, plisi!
E eu já estou com isso na cabeça faz tempo...e se eu cheguei aqui!
Bjs e ótima cirurgia.
É um post long sm, La. Cada palavra valeu a pena ser lida.
ResponderExcluirNão sabia sobre sua religião. Você descreve de forma tão boa como é tudo isso em sua vida.
O momento de seu encontro com o médico me emocionou muito.
Agora sei a história do pé...
Anham, eu sei que hoje é a primeira vez que pouso aqui, porém exatamente no dia 22 de março eu descobri que NADA é por acaso mesmo! - Engraçado isso.
ResponderExcluirE que venham mais coisas assim do nada, e que o acaso dure para sempre!
Viva o acaso!!!
ResponderExcluir:-O
Como sempre, os acontecimentos de sua vida, me prendem e não soltam mais...
beijos nos pés
Adorei o post (li com os olhos arregalados até o final), adorei o texto, adorei a estória, adorei a maneira como você escreve, adorei como você encara a vida e a sua fé; emfim... ADOREI!
ResponderExcluirUm grande beijo no coração, boa recuperação e fique com Deus.
Que bom que gostou, Ronaldo!
ResponderExcluirEspero que esteja recebendo as atualizações dos comentários, pq como não deixou email, não tenho outra forma de agradecer sua visita =)
Nossa! Hoje fiquei muito surpresa, com este texto, por incrível que pareça, tive uma história parecida, também no Hospital São Paulo, e por mais incrível que fosse, com o Dr. Nacime...
ResponderExcluirNossa!!! estou sem palavras..parecia que estava lendo a minha própria história....refiro-me, no que diz respeito ao atendimento médico, e situações de pavor..ehehehehh!!!! Mas Espero que vc tenha tido uma ótima recuperação.....Eu graças a DEUS...me recupei muito bem, e também sou muito grata ao Dr. Nacime..rsrsrrssr
Abraços,
Geisa