quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Amanhecer




O dia mal nasceu.
Os primeiros raios do sol juntamente com a brisa da manhã, entram pelas frestas da janela, dando uma sensação de frescor ao ambiente.
A luz é leve. Gentil. Incidente. Um acidente da vidraça. O ar puro.
Respirar torna-se fácil.
As roupas na cama são macias e delicadas.
Os arrepios dividem-se.
Parte deles causada pelo simples toque do tecido na pele, e parte por sentir a respiração de outrem.
O contato entre peles retrai os músculos.
Causa tensão.
Causa tesão.
Causa.
O tato é aguçado e cuidadoso.
Inicia-se uma busca incessante pelo conhecido desconhecido.
São toques que buscam reviver sensações, sussuros e suspiros.
Os corpos descobrem aos poucos que estão possuídos por um desejo ardente.
A luz ainda é leve, mas ofusca.
A brisa da manhã tem mais velocidade, mas a temperatura é alta.
Respirar torna-se difícil.
As roupas na cama, arranham, queimam.
Devoram-se à exaustão, até que exaustos entram em estado de torpor etéreo.
E já não importa mais se o dia realmente nasceu ou não.




Minhas palavras estão voltando aos poucos.
YAY!

=)

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