Ontem conheci Carolina. Uma jovem venezuelana que há 6 anos viaja pelo Brasil vendendo artesanato.
Seu marido, também venezuelano faz artesanato em madeira, enquanto ela faz trabalhos com pedras, penas e contas.
Chegou aqui pela fronteira, pra tentar uma vida melhor, e só teve "sossego" quando nasceu sua primeira filha, em solo brasileiro.
Já esteve no Rio, Parati, Angra, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ubatuba, e São Paulo. Mais precisamente, morou um tempo no Tatuapé. Segundo ela: "muito grande essa cidade Tatuapé".
Seus artesanatos, lindos, eram colares, anéis, brincos. Ficou surpresa ao perceber que não uso nenhum deles.
Perguntou meu nome. Disse que Lara é um Estado da Venezuela com grande tradição em queijos e todos derivados do leite. (Quase feito pra mim, ahn?!)
Então, enquanto contava sua história, pegou um arame e um alicate e foi entortando, torcendo, dobrando...
E me entregou este singelo marca-páginas. "Já que não tenho nada que você usa, fica com esta lembrança".
Dei dinheiro e ela não queria aceitar, pois era uma lembrança.
Comprei então, o que talvez seja a única compra desta viagem: uma única lembrança, um brinco, mesmo não usando. É lindo. E ela merecia.
Carolina quis saber as horas. Eram quase 14h00. Era hora de dar comida pras crianças.
"Se eu vender mais um pouquinho já posso ir pra casa"
Apertamos as mãos e ela se foi.
Boa sorte, Carolina!
Brasilidade que se encontra até em quem não é brasileiro, de um país que acolhe a todos que pedem colo.
Seu marido, também venezuelano faz artesanato em madeira, enquanto ela faz trabalhos com pedras, penas e contas.
Chegou aqui pela fronteira, pra tentar uma vida melhor, e só teve "sossego" quando nasceu sua primeira filha, em solo brasileiro.
Já esteve no Rio, Parati, Angra, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ubatuba, e São Paulo. Mais precisamente, morou um tempo no Tatuapé. Segundo ela: "muito grande essa cidade Tatuapé".
Seus artesanatos, lindos, eram colares, anéis, brincos. Ficou surpresa ao perceber que não uso nenhum deles.
Perguntou meu nome. Disse que Lara é um Estado da Venezuela com grande tradição em queijos e todos derivados do leite. (Quase feito pra mim, ahn?!)
Então, enquanto contava sua história, pegou um arame e um alicate e foi entortando, torcendo, dobrando...
E me entregou este singelo marca-páginas. "Já que não tenho nada que você usa, fica com esta lembrança".
Dei dinheiro e ela não queria aceitar, pois era uma lembrança.
Carolina quis saber as horas. Eram quase 14h00. Era hora de dar comida pras crianças.
"Se eu vender mais um pouquinho já posso ir pra casa"
Apertamos as mãos e ela se foi.
Boa sorte, Carolina!
Brasilidade que se encontra até em quem não é brasileiro, de um país que acolhe a todos que pedem colo.
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