E faltavam 3 horas pro meu vôo que NUNCA saiu.
O aeroporto estava fechado desde às 20:00hrs e TODOS os vôos foram cancelados.
Sendo assim, fiquei correndo atrás de informações de como chegaria de Ctba a Floripa.
Me disseram que um ônibus seria fretado pela cia aérea e traria todos os passageiros até Floripa.
E eu perguntei: E minha mala? Como faço? (Detalhe, minha mala já tinha sido despachada no check-in, mesmo que eu ainda a estivesse vendo do lado da moça do balcão)
E ela: Ah, nós vamos levar sua mala pro ônibus.
Eu: Mas, ela está ali, do seu lado.
Ela: Ahhhhhh, esta mala é sua? Estávamos procurando o dono mesmo.
Afffff, vamos lá! Depois de quase uma hora, eles decidem informar corretamente onde está o ônibus.
Ao sair do aeroporto, a visibilidade é de no máximo 50 metros. Ok, melhor ir de bus mesmo.
Nada de dormir, afinal, eu dificilmente consigo dormir em bus. E neste caso então, na serra, menos chances ainda.
Chegamos aqui e peguei um taxi no aero. Um senhorzinho dirigindo e começa o interrogatório, às 5:30 da manhã.
Ele: Em qual vôo você veio?
Eu: Nenhum, eu vim de bus de Ctba.
Ele: Mas desceu no aeroporto?
Eu: Sim, o aeroporto de Ctba estava fechado, eles nos trouxeram de bus.
Ele: Ah, sim.
Depois de uns 10 minutos de silêncio, ele recomeça:
Mas, em qual vôo mesmo que vc veio?
Eu: Nenhum, senhor. Eu estava em Ctba pra vir de avião mas fecharam o aeroporto devido ao mau tempo e eu vim de ônibus
Ele: Mas de onde vc é? De Ctba?
Eu: Não, de SP.
Ele: Mas vc não veio de avião?
Eu: Não
Mais 10 minutos de silêncio.
Ele: Ah, você veio de SP?
Eu: Não, de Ctba
Ele: Mas vc é de SP?
Eu: Sim
Ele: Vc conhece aqui?
Eu: Não
Ele: Entao, aqui é a rodoviária. Ali é o mercado municipal.
Eu: Que bom que é perto do hotel, posso caminhar por aqui.
Ele: Mas só de dia, hein! Não vá caminhar a este horário.
Preciso lembrar que eram 5:30 da manhã?
Cheguei no hotel.
A recepcionista:
Mas você quer entrar agora?
Quase respondi: Não, vou caminhar lá fora no perigo, mergulhar 7 vezes e depois eu entro.
Eu: CLARO, que eu quero entrar.
Ela: Ah, é que vai perder meia diária.
E eu tô lá preocupada com meia diária depois disso tudo?
Eu: Tudo bem, eu quero entrar agora.
Ela: Bem, só tenho um apto de fumante e deficiente
Eu: Mas cadê o apto da minha reserva?
Ela: Só temos este. Depois podemos trocar.
Bem, pra dormir, serve. Lá fui eu.
Chegando no quarto, só tem um edredon de solteiro e fino. Liguei na recepção:
Ela: Recepção, Vanessa, bom dia!
Eu: Bom dia, Vanessa, eu...
Ela: Ah, Sra Lara! (ela sabia que era a moça que quis perder meia diária, e ainda suspirou)
Acordei, fui encontrar a gêmea e depois voltei caminhando pela orla.
Meu pé tá podre, podre e doendo demais. Espero que ele melhore. Espero mesmo!!!!!!
Humpf!
Vou procurar um lugar pra jantar agora, se eu conseguir dar alguns passos pra sair do quarto!
=)
quinta-feira, 15 de maio de 2008
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Eu acho que deveria ter fotos nesses posts :)
ResponderExcluirAhh ia esquecendo...
ResponderExcluirSeja Bem vinda a SC :)
Bom, Floripa tá longe de ser o Peru, mas é legal também. De um outro jeito, mas também divertida.
ResponderExcluirE não deixa de ir na praia de nudismo! :)
ResponderExcluirPrimeiro que eu ri muito no post. A conversa com o motorista foi a coisa mais nonsense dos últimos tempos. pelko menos do que pode ser dito em alto e bom som.
ResponderExcluirDepois ri mais ainda. Muito.
Terceiro, quero ler mais histórias e espero as de Curitiba. Da próxima vez eu juro que vou com vc =D
malulu, em Floripa nada de hotel, moleka, tem pousadinhas maaaravilhosas, muito melhores de ficar e por preços parecidos...
ResponderExcluirre re re, esse motorista de táxi, hein, que figura...
bêjo.